Bartolomeu Campos de Queirós
“(…) é uma obra dura. É uma obra que perscruta o que há de mais interior na gente e nos dá voz. Diante da obra do Fernando Pacheco como da poesia do João Cabral de Melo Neto, é impossível ficar calado. Eu acho que isto é uma função vital de qualquer obra artística, passar a palavra para aquele que vê, para aquele que olha, para aquele que frui. Isso é característico da obra do Fernando. A obra do Fernando Pacheco não é uma obra que ampara a gente no colo, que acaricia levemente. É uma obra que a gente tem que pedir o colo. E ele não nos dá. (…)”